sexta-feira, 4 de maio de 2012

Platão e Aristóteles


Platão nasceu em Atenas em 428 a.C. e morreu em 348 a.C.. Cerca de 387 a.C. funda em Atenas a Academia, sua própria escola de investigação científica e filosófica. O acontecimento é da máxima importância para a história do pensamento ocidental, onde vê no conhecimento algo vivo e dinâmico e não um corpo de doutrinas a serem simplesmente resguardadas e transmitidas. Seus discípulos aprendiam que a atividade humana, desde que correta e responsável, não poderia ser norteada por valores instáveis formulados pelo relativismo e a diversidade de opiniões; requeria uma ciência dos fundamentos da realidade na qual aquela ação está inserida.
Aristóteles nasceu em Estagira, na Calcídia, região dependente da Macedônia, em 367 a.C.  e morreu em 322 a C. . Discípulo de Platão, rejeita a transcendência dos arquétipos platônicos, considerando-os uma desnecessária duplicação da realidade sensível. Para ele, a única realidade é esta constituída por serem singulares, concretos mutáveis. A partir desta realidade – isto é, a partir do conhecimento empírico – é que a ciência deve tentar estabelecer definições essenciais e atingir o universal, que é seu objeto próprio. Toda a teoria aristotélica do conhecimento constitui, assim, uma explicação de como o sujeito pode partir de dados sensíveis que lhe mostram sempre o individual e o concreto, para chegar finalmente a formulações científicas, que são verdadeiramente científicas na medida em que são necessárias e universais.

Estes dois pensadores influenciaram profundamente na educação atual.

Conceito de Ontologia


Ontologia é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do “ser enquanto ser”, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Enquanto a epistemologia refere se ao conhecer, a ontologia refere se diretamente ao ser em sua essência. Atualmente, diz-se que a ciência pós-moderna possui vocação ontológica. Em vez de interferir nos aspectos externos com o objetivo de fazer da técnica uma extensão do homem a ciência pós-moderna passa a interferir diretamente nas suas características internas, na essência do ser, com o objetivo de remodelá-lo, aperfeiçoá-lo e, até mesmo, em certo sentido, “fabricá-lo”. 

Fonte: http://pt.shvoong.com/humanities/philosophy/1915591-conceito-ontologia/

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Mitos

Um mito (do grego antigo μυθος, translit. "mithós") é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.
Ao mito está associado o rito. O rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do homem - em cerimônias, danças, orações e sacrifícios.
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades. No entanto, até acontecimentos históricos se podem transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Na maioria das vezes, o termo refere-se especificamente aos relatos das civilizações antigas que, organizados, constituem uma mitologia - por exemplo, a mitologia grega e a mitologia romana.

Histórias tradicionais transmitidas oralmente que reúnem lendas, anedotas e mitos de criação coletiva. No Brasil, seus principais personagens têm origem indígena ou européia.

Boitatá - Gênio protetor dos campos. Aparece sob a forma de enorme serpente de fogo, que mata quem destrói as florestas. O padre José de Anchieta, em 1560, é o primeiro a mencionar o boitatá como personagem de mito indígena brasileiro. É o nome dado pelos índios ao fenômeno do fogo-fátuo.

Boto - Mito amazônico. À noite aparece como um rapaz bonito, bem-vestido, boêmio e ótimo dançarino. Nos bailes, encanta as moças, leva-as para riachos afluentes do Rio Amazonas e as engravida. Por isso é tido como o pai das crianças de paternidade ignorada. Antes do amanhecer, mergulha no rio e se transforma em boto. Chamado também de boto tucuxi.

Caipora - Segundo a mitologia tupi, é um personagem das florestas que tem o poder de atrapalhar os negócios de quem o vê. Quando um projeto sai errado, se diz que seu autor viu o Caipora, ou Caapora. Em algumas regiões, é um indiozinho de pele escura. Em outras, uma indiazinha feroz. É descrito também como criança de uma perna só e cabeça enorme.

Cuca - Velha feia que ameaça crianças desobedientes, em especial as que não querem dormir à noite. Personagem que apresenta influência do mito da bruxa, de origem européia.
Curupira - Anão com os pés virados ao contrário, calcanhar para a frente, dedos para trás. Seu rastro engana os caçadores inescrupulosos, fazendo com que eles se percam na floresta. Protetor das árvores e dos animais. Mito conhecido de vários índios sul-americanos, tem diversas denominações. Na Venezuela, o chamam de Máguare, na Colômbia, Selvage, e os incas peruanos o denominam Chudiachaque. Em alguns lugares, é descrito como sendo careca, e em outros como tendo a cabeleira vermelha.

Iara - Tem as mesmas características das sereias: mulher da cintura para cima, peixe da cintura para baixo, canto irresistível aos ouvidos dos homens, que atrai para a profundidade das águas, onde habita.

Lobisomem - Homem aparentemente comum, vive e trabalha como os demais da comunidade. Nas noites de lua cheia transforma-se em um lobo, ou em um homem com cabeça de lobo e mata quem cruza o seu caminho. Antes do dia clarear readquire forma humana.

Matintapereira - Segundo a mitologia tupi, é uma pequena coruja que canta à noite para anunciar a morte próxima de uma pessoa. Descrevem-na também como mulher grávida que deixa o feto na rede de quem lhe nega fumo para o cachimbo.

Mula-sem-cabeça - Personagem monstruosa em que se transforma a mulher que tem relações sexuais com padres ou compadres. Acredita-se que a metamorfose se dá nas noites de sexta-feira, quando assusta as pessoas com seu galope.

Negrinho do pastoreio - Na tradição gaúcha, uma espécie de anjo bom, ao qual se recorre para achar objetos perdidos ou conseguir graças. É a alma de um negrinho escravo que o dono da estância puniu injustamente, açoitando-o e depois amarrando-o sobre um formigueiro. No dia seguinte seu corpo aparece intacto, como se não tivesse sofrido nenhuma picada, e sua alma passa a vaguear pelos pampas.

Saci-pererê - Negrinho de uma perna só, fuma cachimbo e cobre a cabeça com carapuça vermelha. É inofensivo: se diverte assustando gado no pasto, dando nó em rabo de cavalo e criando pequenas dificuldades domésticas.

“Filosofia” e “Filosofia de Vida”


Filosofia
“A Filosofia é a busca do fundamento e do sentido da realidade em suas múltiplas formas indagando o que são, qual sua permanência e qual a necessidade interna que as transforma em outras.”

A filosofia não é ciência: é uma reflexão crítica sobre os procedimentos e conceitos científicos.
Não é religião: é uma reflexão crítica sobre as origens e formas das crenças religiosas
Não é arte: é uma interpretação critica dos conteúdos, das formas, das significações das obras de arte e do trabalho artístico.
Não é sociologia nem psicologia, mas a interpretação e avaliação crítica dos conceitos e métodos da sociologia e da psicologia.
Não é política, mas interpretação, compreensão e reflexão sobre a origem, a natureza e as formas do poder.
Não é história, mas interpretação do sentido dos acontecimentos enquanto inseridos no tempo e compreensão do conhecimento da transformação temporal dos princípios do saber e do agir.
Resumindo:
Filosofia= totalidade (conjunto)
Ciência= especializada (fragmentada)
Filosofia= faz juízo de valor (ética)
Ciência= não faz juízo de valor
Filosofia= não é um saber
Ciência= faz juízo de realidade (explica)

Filosofia de Vida
Esta se refere ao que dá sentido à vida, em algo que acreditamos e seguimos.
O sentido da vida constitui um questionamento filosófico a cerca do propósito e significado da existência humana. Segundo P. Tiedemann, ela demarca então a "interpretação do relacionamento entre o ser humano e seu mundo".